Não havia pretos no Porto, nunca tinha visto, mas na minha cave havia os blues, o funk, tudo isso e nem sequer a gente tinha visto um preto, para além do Dale Dover e o Mário João, do Boavista, que o pessoal adorava!
O meu pai levou-me a ver o discurso do Luther King em super 8 em filme antigo, o tal do I have a dream, eu era pequeno e logo percebi que havia mais alguma coisa para além da minha branquitude. Sou meio preto, e gosto, o Eusébio também era meio branco e gostava. Nesta mistura nos encontramos como povo. Eusébio estás no coração dos que ainda cá ficam!!
Rui Veloso,
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