"No Trio d'Ataque de terça-feira, depois da saída de Rui Moreira (que fez lembrar a fuga do árbitro Paulo Baptista das Antas, quando Pinto da Costa lhe quis oferecer «jantar»), Rui Oliveira e Costa (ROC) disse que as escutas são uma forma de tortura. Disse também que não as discutia porque, cito, «não lavo a cara no bidé», o que faz dele um dos mais completos comentadores desportivos de país: não só perora sobre futebol como, ao mesmo tempo, fornece informações sobre os seus hábitos de higiene. Gosto disso e vou copiar o modelo. Eu (que não uso canetas Bic para limpar a cera dos ouvidos) também acho que as escutas são uma tortura. Mas para quem as ouve. Perceber que aquelas conversas foram descaradamente ignoradas pelo tribunal é um suplício para mim, (que não palito os dentes com a chave). Debruço-me apenas sobre alguns segundos destas novas escutas, quando António Araújo fala com um funcionário do FCP e pergunta quem serão os bandeirinhas de Paraty no Gil Vicente-Sporting.