No artigo «O interruptor da vergonha e a imagem do caos na Luz», Rui Santos escreve que "importa ter consciência de que se atingiu um ponto limite e que é preciso parar. (...) Aquele interruptor nunca poderia ser desligado".
Bravo! O homem conseguiu a proeza de descobrir, finalmente, qual é o maior e mais grave problema do nosso futebol: «o interruptor do estádio da Luz».
Mas «o interruptor» das bolas de golfe e das pedradas no Dragão e em Braga atiradas contra os jogadores do SLB, aí, como o próprio deu a entender no Tempo Extra: "foi a cabeça dos jogadores do Benfica que se pôs a jeito".
Então Rui Santos, agora no Apagão da Luz, não diz também que foi o FCPorto que se pôs a jeito do «interruptor»? E olhe que se esforçaram, e de que maneira, por provocar o electricista.
Tome nota:
- Rui Gomes da Silva é agredido, por dizer verdades inconvenientes sobre o FCP (que os media há décadas branqueiam).
- Pinto da Costa, em jeito de lamento pelo sucedido, chama "palhaços" aos benfiquistas.
- Tentativa de homicídio a Filipe Vieira na auto-estrada.
- Casas do Benfica vandalizadas.
- Bandeira do Benfica colocada ao contrário e a meia haste no dragão.
- Cânticos portistas a ofender as mães dos benfiquistas.
- Jogadores do FCP recusam-se entrar, com crianças pela mão, na Luz!
Depois de tantas provocações o que é que o Rui Santos esperava? Não há 'electricista' que aguente, e daí foi a vergonha que se viu em Lisboa:
- Adeptos do FCP agredidos? Zero!
- Autocarro do FCP vandalizado e atravessado por pedradas? Zero!
- Agressões aos jogadores do FCP, domingo de manhã, quando passeavam tranquilamente no parque Eduardo VII? Zero!
Os benfiquistas (naturais e/ou residentes do Porto) podem festejar na Avenida dos Aliados?
E as ameaças aos adeptos do Benfica (em todos os noticiários da RTP-N) por parte do "Chefe" Madureira, na jornada em que o Benfica poderia ganhar o campeonato no Porto?
E o subcomissário Marco Almeida da PSP Porto, a mentir, em directo na SIC, garantindo categoricamente que o autocarro do Benfica não tinha sido apedrejado na chegada ao estádio do Dragão?
E o tal atentado que Vieira sofreu na auto-estrada, precisamente no único viaduto onde não havia GNR?
E Pinto da Costa que fugiu para Espanha, depois de previamente avisado (pelo 'electricista' da PJ), de que iria ser detido?
O grito de revolta de Rui Santos é ridículo e cobarde! Chega tarde, a más horas e, sobretudo, no local errado. Se fosse «o interruptor do Dragão», aí provocaria risada geral, o Apagão seria visto como mais uma fina ironia de Pinto da Costa: "Era para cantarem os parabéns a você! Penso eu de que..."
E as ameaças aos adeptos do Benfica (em todos os noticiários da RTP-N) por parte do "Chefe" Madureira, na jornada em que o Benfica poderia ganhar o campeonato no Porto?
E o subcomissário Marco Almeida da PSP Porto, a mentir, em directo na SIC, garantindo categoricamente que o autocarro do Benfica não tinha sido apedrejado na chegada ao estádio do Dragão?
E o tal atentado que Vieira sofreu na auto-estrada, precisamente no único viaduto onde não havia GNR?
E Pinto da Costa que fugiu para Espanha, depois de previamente avisado (pelo 'electricista' da PJ), de que iria ser detido?
O grito de revolta de Rui Santos é ridículo e cobarde! Chega tarde, a más horas e, sobretudo, no local errado. Se fosse «o interruptor do Dragão», aí provocaria risada geral, o Apagão seria visto como mais uma fina ironia de Pinto da Costa: "Era para cantarem os parabéns a você! Penso eu de que..."