Na véspera do clássico, alguns benfiquistas meus amigos, que encontro na rua, me mandam emails ou escrevem nos blogues, andam outra vez muito nervosos. Paira, nalguns espíritos mais débeis, a sombra do ano passado (o mau arranque do campeonato, pelo efeito combinado de um guarda-redes inseguro – Roberto - e de duas arbitragens, pelo contrário, muito seguras do que estavam a fazer - Cosme Machado e Olegário Benquerença); e paira, sobretudo, a memória dos últimos jogos, em que, depois de uma recuperação fantástica, sobretudo desde a entrada de Sálvio, a equipa jogou um futebol empolgante, mas baqueou em Braga, num jogo que foi uma nova batalha campal, com a conivência de outra arbitragem muito segura, de Carlos Xistra; e, depois, acabou por se ir abaixo por duas vezes, na Luz, perante um Porto motivado e uma torcida entregue ao desalento e novamente em Braga, com a equipa animicamente destroçada. Em vez de se lembrarem do brilhante jogo de há duas épocas, em que, sem Aimar nem