Rui Moreira a branquear desde 1893 Sexta-feira, fim de tarde, já noite cerrada. Acabei de chegar a casa vindo directamente do quiosque onde compro sempre o jornal “O Benfica” e onde, como habitualmente, dou uma vista de olhos, atenta, pela pasquinada desportiva. Em "A Bola" chamou-me a atenção o título de primeira página do artigo de opinião da autoria de Rui Moreira, com uma referência irónica a Moretto, guarda-redes do Olhanense. Na coluna, extensa, diversas abordagens “à la pirata” e um autêntico chorrilho de bacoradas insinuantes, ou não fosse este Moreira um adepto vesgo e incorrigível do grémio da Pocilga. A sua coluna, um gueto peçonhento anti-Benfica, constitui-se como um dos principais afluentes de um esgoto execrável a céu aberto que hoje é “A Bola” - um amontoado de folhas especulativas e imprecisas de escribas e escrevinhadores fracos, incompetentes e que vagueiam consoante o vento, mais os junta-letras que vieram da horda andrade contumiliana e que ali es