Uma vez mais voltei ao nosso pavilhão para mais uma Assembleia Geral do nosso clube. Assim que entrei vi um ambiente algo tenso. Era evidente que dentro do pavilhão no momento em que começaram os trabalhos, a esmagadora maioria dos presentes não era pró-Vieira.
Depois de mais uma tremenda argolada do totalmente incompetente Presidente da Mesa da AG, o Luis Nazaré…foram perdidos quase vinte minutos para se votar uma moção que votava que não fosse lida a acta da AG anterior.
A moção foi a votos e uma larguíssima maioria aprovou. Passamos então ás intervenções dos sócios onde ouvimos as habituais conversas de benfiquistas preocupados. Curiosamente, ouvi mais pessoas a falar das contas do clube do que é habitual, o que era um claro sinal de que na alma benfiquista começa finalmente a aperceber-se para o crash-financeiro do clube e da SAD.
Dentro das várias intervenções, não poderia deixar de falar de um momento que terá sido um tanto ou quanto caricato, quando o Bruno Carvalho se dirigiu ao púlpito para falar, sendo seguido por dois seguranças pessoais. Acreditem ou não, ele disse exactamente o mesmo que muitos haviam dito antes…e não lhe caiu o Carmo e a Trindade em cima como era habitual. Preocupante? Em parte sim e em parte não. A parte positiva é que pelo menos não foi demagogo, a negativa é que mesmo tendo dito o que disse, sabemos bem que por ali não virá qualquer tipo de solução…espero eu!!!
Na sua intervenção, o Querido Líder foi um pouco melhor que o Rui Cunha, vice-presidente do clube e que tinha feito uma intervenção a todos os títulos detestável, ao ponto de dizer “que o passivo (do clube são 110 milhões, para 14 de activos), não é uma coisa grave como se pinta”.
O meu perdão para este senhor, pois, como todos constatámos, o mesmo se apresentou num elevado estado de embriaguez!!?!?
Passando à votação, foi notório que com esta chegar, algumas caras bem conhecidas das secções do clube entraram no pavilhão…sendo portadoras de 50 votos cada um. Infelizmente para LFV e seus compinchas…não chegou.
Aliás, foram tão poucos os que votaram a favor, que eu próprio tive oportunidade de contar os votantes.
76 (entre os quais 19 eram os membros da direcção, mesa da AG e membros do conselho fiscal), com 50 votos cada, votaram a favor.
A favor votaram ainda 10 sócios com um 1 voto, 10 sócios com 5 votos, 8 sócios com 20 votos, o que dá um total de 85 sócios…entre os mais de 500 presentes no pavilhão.
Houve claramente uma divisão. Foram os velhos (literalmente) e alguns lacaios das secções, contra todos os outros, onde se notavam pessoas de todas as idades e não só das claques como escreve o Pedro Nascimento, que claramente se percebe que não esteve lá.
Para além do chumbo, como mandava a consciência de todos nós, pude constatar que dentro das secções começa a haver massa crítica e alguns optaram mesmo por se ausentar no momento da votação para não votar contra.
"Artigo escrito por alguém que acabou de chegar da Assembleia Geral”
Jonas Thern, 28 Setembro, 2012 01:36