Saudades de Abel
(...) o FC Porto perdeu o título de basquetebol.
E bastou essa derrota e umas palavras menos agradáveis do treinador benfiquista para que o pavilhão Dragão Caixa se transformasse em cenário de guerra campal.
Perante isto, o que fez Pinto da Costa? Pôs-se, como faz sempre, do lado da violência indignado por a polícia ter impedindo que os jogadores do Benfica fossem atacados pela multidão em fúria, dirigiu às forças da ordem a sua ira de mau perdedor.
Compreendo que tenha saudades do guarda Abel e da conivência das forças de segurança com a sua falta de escrúpulos. Compreendo que ameaças sobre jornalistas seja a ideia que tem do que deve ser a segurança pública. Entendo, por isso, a sua estupefacção por a polícia ter defendido os jogadores em risco.
(...)
O papel de Pinto da Costa no episódio de quarta-feira, que obrigou os novos campeões a receberem a taça no balneário, é apenas mais um triste exemplo da falta de classe deste dirigente.
Daniel Oliveira (sportinguista) - in Record 25 maio 2012