Uma vergonha em directo na RTP Informação!!!
Ter um pseudo-jornalista comprovadamente vendido e corrupto como o António Tavares Teles a comentar futebol num canal pago pelos nossos impostos é uma afronta a todas as pessoas sérias deste país!
O programa 'Zona Mista' de hoje é uma nódoa no jornalismo sério. Realmente, a RTP bateu no fundo e chafurda nesse lamaçal. Não havia o Rui Cerqueira ter emergido de lá. (by: Shadows)
Agora que o reinado de Pinto da Costa parece chegar ao fim, eles começam a sair da toca. E gostava de lembrar que esta coisa, a que chamam de jornalista, meteu um processo em tribunal contra o Vieira em defesa da sua honra. Não, não, ainda não se riam, esperem, esperem... e ganhou mesmo esse processo em tribunal. LOOOOL!!!! Tavares-Teles interpôs uma acção em tribunal, em que pediu o valor simbólico de indemnização de 1 euro, alegando que só pretendia repor o seu bom-nome! O Supremo, confirmou a decisão da Relação, condenando Vieira a pagar-lhe 1 euro. LOOOL!! Link
Tadinho do bom-nome do Tavares!
Pinto da Costa e Tavares Teles, combinam noticia falsa no jornal O Jogo...
Pato com fruta à António Tavares-Teles
por: Ricardo Araújo Pereira
QUANDO o, digamos, jornalista António Tavares-Teles foi apanhado numa das mais edificantes escutas do processo Apito Dourado, temi pelo futuro profissional do, digamos, jornalista António Tavares-Teles. Depois, li que o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas concluiu que o, digamos, jornalista Tavares-Teles tinha infringido «objectivamente o n.º 1 do Código Deontológico (…) que obriga a relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade», e ofendera a deontologia profissional — e cheguei a pensar que o, digamos, jornalista Tavares-Teles não voltaria a escrever nos jornais. Só depois me lembrei de um facto importante: vivemos em Portugal, e aqui tudo é possível.
O caso explica-se depressa: o, digamos, jornalista Tavares-Teles escrevia uma coluna chamada O Pato no jornal O Jogo. Certo dia, o bem informado Pato sugeriu que Deco abandonaria a Selecção se fosse injustamente castigado pelo acto corriqueiro e inofensivo de ter atirado uma bota a um árbitro. A escuta da conversa telefónica entre o, digamos, jornalista Tavares-Teles e Pinto da Costa era precisamente sobre esse texto. Cito o jornal Correio da Manhã de 24 de Julho de 2007: «Pelo que se pode ler da transcrição da referida escuta telefónica percebe-se (…) que, além de ter sido combinado, o teor do texto era falso, já que, conforme assumiu Pinto da Costa noutra conversa telefónica, servia apenas como forma de pressão e de chantagem para com os elementos do Conselho Disciplinar da Liga de Clubes». Cito agora alguns dos momentos mais notáveis da escuta:
Tavares-Teles: (…): Olha pá, eu já escrevi aquela história do Deco (…). O Manuel Tavares [director de O Jogo] estava a querer pôr aquilo em grande destaque, pá!
Pinto da Costa: Não, não! Tem mais impacto aí.
Como se não fosse suficientemente habilitado como dirigente, o presidente do Porto ainda revela talento para o jornalismo, e é capaz de definir o lugar em que os textos devem sair para terem mais impacto. A escuta prossegue com a legítima preocupação do, digamos, jornalista Tavares-Teles: quando Deco fosse confrontado com uma intenção que nunca manifestara, como reagiria? Vale a pena ler o diálogo entre dois grandes senhores da comunicação social:
Tavares-Teles: O gajo não é maluco o suficiente para dizer que não, que não é nada, que é tudo mentira?
Pinto da Costa: Não! Eu falo com o Antero e ele avisa!
É interessante referir a escolha vocabular do, digamos, jornalista Tavares-Teles, para quem aquele que opta por dizer a verdade é, e cito, um «maluco».
Quando a escuta foi publicada o, digamos, jornalista Tavares-Teles esbracejou, ameaçou processar o mundo inteiro, e depois não processou ninguém e foi esbracejar para casa. Foi o melhor que fez: livrou-se de mais vergonhas e continua a escrever nos jornais — o que constitui, creio eu, um excelente negócio para os jornais: os textos de opinião são caros, mas os ditados não devem ser especialmente dispendiosos.